sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Drauzio Varella explica como funciona a cirurgia bariátrica

Drauzio Varella explica como funciona a cirurgia bariátrica

Técnicas mais utilizadas provocam a perda de peso de duas maneiras: diminuem drasticamente o tamanho do estômago e evitam que os alimentos ingeridos sejam totalmente absorvidos pelo organismo.
“Estou ansiosa. A coisa que eu mais quero neste mundo é operar”, comenta a secretária Érika Cardote Kuhl.

Três mil pessoas, a cada ano, encaram o desafio radical de emagrecer reduzindo o tamanho do estômago. A cirurgia bariátrica é um procedimento muito delicado.

“A gente não pode esquecer que um paciente que pesa 200 quilos é um paciente de risco cirúrgico”, ressalta Alessandra Rascovski, do Ambulatório Clínico de Obesidade Grave.

As primeiras cirurgias bariátricas no mundo foram feitas em 1954. No Brasil, só a partir da década de 1980. No dia 10 de agosto do ano passado, depois de quatro anos na fila, chegou a vez de Érika. Aos 40 anos, com 1,65 m de altura e quase 160 quilos, ela espera na maca a hora de entrar no centro cirúrgico.

As principais complicações cirúrgicas são fístolas – feridas operatórias que demoram para cicatrizar –, anemia crônica, deficiência de cálcio – que provoca osteoporose e pedras nos rins –, engasgamento, perda de cabelo, cálculo na vesícula e um fenômeno conhecido como dumping.

“É uma complicação bastante importante e, de certa maneira, até bem-vinda, já que ela acontece quando o paciente come alimentos muito doces ou muito gordurosos”, descreve Alessandra.

“Os médicos falaram que a cirurgia foi um sucesso, que foi muito boa, que não teve problema nenhum”, disse Érika após o procedimento.

Existem várias técnicas de cirurgia bariátrica. As mais utilizadas provocam a perda de peso de duas maneiras: diminuem drasticamente o tamanho do estômago e evitam que os alimentos ingeridos sejam totalmente absorvidos pelo organismo.

“Hoje eu só tomei água e chá, com 20 ml da seringa, porque meu estômago agora é pequeno. Vou tomando devagar, de 15 em 15 minutos”.

Na cirurgia que a Érika fez, o estômago foi cortado bem lá em cima, de forma que seu volume ficou reduzido a 50 ml. O trânsito dos alimentos foi refeito costurando uma alça do intestino nesse pequeno estômago. O resto do estômago antigo ficou fora de circuito.

“Fiquei morrendo de vontade de comer, mas não faço isso porque sei que vai me prejudicar. A partir do quinto dia eu comecei a tomar água de coco. Parece que eu nasci de novo. Eu não agüentava mais aquele chá na minha frente. Tomava bem pouquinho, 20 ml. Eles deram uma seringa, daí eu enchia e tomava”, conta Érika.

Érika tem todas essas restrições para se alimentar porque, antes, o estômago dela, que se dilatava à vontade, agora, depois da cirurgia, foi reduzido ao volume de 50 mililitros, um copinho de café.

Durante todo o primeiro mês depois da cirurgia, Érika só pode tomar chá, sucos coados e sopas feitas apenas com a água onde foram cozidos os alimentos. Uma dieta bastante restrita, mas necessária: o corpo precisa se adaptar ao novo tamanho do estômago.

“A gente vai transformando a dieta de líquida para pastosa, para branda, até a ingestão dos alimentos sólidos”, explica Alessandra.

“Hoje eu vou comer sopinha de nenê. Na realidade, eu tenho vontade de comer coisa mais forte, mas quando o tempero está muito pesado o estômago dói”, conta Érika.

Quando o estômago está vazio, libera uma substância chamada grelina, que informa ao cérebro que está na hora de comer. Com a diminuição do estômago, a produção de grelina fica menor e a fome também. Só que esse é um processo demorado.

“Há quinze dias atrás, quando me pesei, já tinha perdido 15 quilos. Acredito que agora, cinco dias depois, devo ter perdido mais. O resultado é muito rápido. Aquilo que o gordo sonha, passe de mágica, está acontecendo”, comemora Érika.

“Você emagreceu 23 quilos. Está dentro da média. O primeiro mês é realmente avassalador, o que dá até uma certa euforia. Agora vai começar a desacelerar a perda de peso. Só que você agora é muito mais responsável pelos resultados”, comenta Alessandra.

“Em termos psicológicos, começa a entrar em uma fase muito eufórica, de poder sair, viver tudo o que não viveu. Muitos pacientes, após cinco anos, chegam até a voltar a engordar porque acham que a cirurgia é como mágica”, comenta a psicóloga Marlene Monteiro da Silva.

Quando se passa a ingerir alimentos sólidos, é preciso muito cuidado. Tudo deve ser bem picado e mastigado. Qualquer exagero pode provocar vômito, engasgo, mal-estar.

Érika revela o que acontece se ela forçar e comer mais do que deveria: “Eu fico entupida e tenho que vomitar. Às vezes acontece de seis, sete dias na semana, quatro e meio”.

Alessandra Rascovski explica que pessoas habituadas a comer cinco mil calorias vão se adaptando a comer pouquinho. “É um aprendizado mesmo”, esclarece Alessandra.

“As complicações mais freqüentes da cirurgia, que aparecem nos primeiros meses, geralmente são cansaço, fraqueza, a síndrome de dumping”, relata Alessandra.

O dumping aparece porque a cirurgia remove o estômago e os alimentos caem direto no intestino. Quando são muito doces ou muito gordurosos, provocam uma irritação intensa. A pessoa se sente muito mal: palpitações, suor frio, palidez, escurecimento da vista, sensação de desmaio e diarréia.

“É horrível. Começo a sentir como se o estômago estivesse entupido, dá um suor frio, uma coisa muito ruim. Fui ao banheiro e pus tudo para fora. É o preço que você paga pelo que fez, mas é tão pequeno perto dos benefícios que você tem que vale a pena”, avalia Érika.

Ao todo, 60% das pessoas que fazem a redução do estômago desenvolvem intolerância à carne. “Você pode usar soja, derivados de leite e assim repor a quantidade de proteína necessária para formar musculatura, para manter o cabelo, para manter as unhas e até a disposição”, ensina Alessandra.

Este foi o peso da Érika em março: 115,3 quilos. Em abril, ela estava ainda mais magra: 109,9. Agora, ela pesa cem quilos e está muito diferente da mulher cheia de problemas de dez meses atrás, quando foi feita a primeira gravação. Nestes dez meses, foram 57 quilos.

“Compensa o sacrifício. E compensa principalmente nos casos em que o paciente tem risco de vida pela obesidade”, avalia a médica.

“Estou realmente aproveitando a vida, os meus filhos, a minha família, os meus amigos. Está muito bom mesmo. E o namorado também, eu estou namorando”, garante Érika.

Érika trocou a obesidade excessiva, uma doença grave, com risco de morte, por outra com a qual consegue conviver. Mas nesse processo sofreu muito. A cirurgia é uma solução extrema, um último recurso. Na semana que vem, no episódio final da série, você vai ver o que fazer para controlar o peso.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Novidades sobre Obesidade

Causas não clássicas de obesidade: flora intestinal, disruptores endócrinos e baixa ingestão de cálcio são alguns dos itens citados entre as possíveis causas de obesidade em congresso brasileiro
Em simpósio dedicado às causas não clássicas da obesidade, apresentado no 14° Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, foram discutidos o papel da flora intestinal de obesos, a baixa ingestão de cálcio, a deficiência de vitamina D e o papel dos disruptores endócrinos como possíveis causas não clássicas de obesidade.
O Dr. Mario José Abdalla Saad, professor e pesquisador da Unicamp, apresentou novos dados sobre a diferença da flora bacteriana intestinal de obesos e de indivíduos com peso normal. Há uma concentração de bactérias, que se renovam constantemente, como os firmicutes. O Dr. Saad citou um estudo com ratos, durante o qual foi realizado um transplante de flora intestinal de animais obesos em magros, o que resultou em aumento de peso. Sabe-se pouco ainda sobre a flora intestinal, a qual sofre influências genética, ambiental e da alimentação. Não se sabe ainda se a pessoa é obesa por ter essa flora intestinal, ou se apresenta tal flora por ser obesa. O fato é que já existe um tipo de flora X identificada com a obesidade.
Em seguida, o Dr. Luiz Henrique Griz, professor da Universidade do Estado de Pernambuco, comentou estudos que mostram a associação entre deficiência de vitamina D e de cálcio no aumento do risco daobesidade. Algumas análises norte-americanas identificam o baixo consumo de cálcio com o risco maior deobesidade. Segundo o endocrinologista, é necessário um estudo clínico randomizado, com controle de placebo, para comprovar melhor a relação entre baixa ingestão de cálcio e a obesidade.
O Dr. Nelson Rassi, investigador do Centro de Pesquisas Clínicas em Endocrinologia do Hospital Geral de Goiânia, mostrou dados que comprovam o efeito de substâncias largamente utilizadas pela indústria - e presente em produtos como latas de leite em pó para bebês e mamadeiras - no desenvolvimento da obesidade.
O bisfenol, presente em produtos para crianças ou em latas de refrigerante, foi apontado em pesquisas como um fator relacionado ao aumento de gordura em ratas. Testes apontam a presença do aditivo na urina de 95% de crianças e adolescentes nos Estados Unidos, citou o Dr. Rassi. Já o ftalato, composto químico proibido recentemente na fabricação de brinquedos e relacionado ao aumento da resistência à insulina, ainda é encontrado em embalagens de perfumes, por exemplo.
Análises mostram que os disruptores endócrinos podem exercer forte influência em pequenas quantidades. Quanto mais jovem a pessoa, mais fortes os efeitos no organismo. Por isso, a exposição a esse tipo de composto químico deve ser muito controlada em crianças.

Cirurgia bariátrica diminui em até quatro vezes o risco de diabetes tipo 2

Saúde

 
 

Doenças metabólicas

Cirurgia bariátrica diminui em até quatro vezes o risco de diabetes tipo 2

Estudo que acompanhou mais de 3.000 pacientes por 15 anos fornece novas evidências sobre os efeitos positivos do procedimento na prevenção da doença

Controle do diabetes: pacientes com a doença devem monitorar as taxas de açúcar no sangue constantemente
Diabetes: cirurgia bariátrica pode reduzir o risco da doença em pacientes obesos (Jeffrey Hamilton/Thinkstock)
Um extenso estudo feito na Suécia concluiu que a cirurgia bariátrica pode atrasar ou até impedir que pessoas obesas desenvolvam diabetes tipo 2. Segundo os resultados dessa pesquisa, que foi realizada com mais de 3.000 indivíduos, o procedimento é capaz de reduzir o risco da doença em até quatro vezes ao longo de 15 anos.
A descoberta, publicada nesta quinta-feira no periódico The New England Journal of Medicine (NEJM), vai ao encontro das conclusões de um trabalho realizado no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo, que já havia indicado a relação positiva entre a cirurgia bariátrica e o diabetes tipo 2. No caso da pesquisa brasileira, coordenada pelo cirurgião Ricardo Cohen, o procedimento foi feito com pacientes obesos que já apresentavam a doença, e os resultados revelaram que a operação foi capaz de controlar o diabetes em 99% dos pacientes no prazo de um ano após a cirurgia.

Opinião do especialista

Ricardo Cohen
Cirurgião do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM)

“Esses resultados mudam a nossa visão sobre cirurgia bariátrica. Mostra que a cirurgia não só retarda o aparecimento de diabetes em pessoas com excesso de peso, mais também reduz a incidência da doença. Ou seja, some com as chances da condição em determinados indivíduos.
Em termos práticos, esse estudo lança luz sobre dois caminhos. Um deles é a introdução de tratamentos clínicos, ou seja, com medicamentos, mais agressivos nesses pacientes, com maior antecedência. Ou seja, os remédios para perda de peso entre obesos não devem ser aplicados somente entre aqueles que já sofrem de diabetes, mas sim entre os que apresentam risco do problema.
O outro caminho é o da cirurgia bariátrica como forma de evitar doenças graves e que podem causar mortes em pacientes com maior risco.
O peso individualmente não determina o risco de diabetes, como o estudo mostrou. Esse dado é mais um fundamento para a nossa luta. Ou seja, o peso sozinho não é marcador de mortalidade ou doença."

Dessa vez, o novo estudo da Universidade de Gotemburgo mostrou que a cirurgia bariátrica pode também ter um caráter preventivo em relação ao diabetes. Dos indivíduos selecionados para a pesquisa, todos com obesidade e nenhum com diabetes tipo 2, 1.658 passaram pelo procedimento, enquanto 1.771 permaneceram no grupo de controle — ou seja, não foram submetidos a nenhuma cirurgia do tipo.
A incidência de diabetes entre o primeiro grupo ao longo dos 15 anos após a operação foi de um caso para cada 150 pessoas ao ano, enquanto esse número em relação ao restante dos participantes foi de um caso para cada 35 pessoas ao ano. Segundo os resultados, os efeitos positivos da cirurgia foram semelhantes mesmo entre os pacientes que já apresentavam alto risco de desenvolver diabetes.
Veja também: Infográfico explica os procedimentos de redução do estômago mais usados
Melhor medida — A pesquisa sueca também concluiu que medir os níveis de açúcar no sangue de um indivíduo antes de ele realizar a cirurgia foi a melhor maneira de prever se ele apresentava risco de desenvolver diabetes. Olhar para o índice de massa corporal (calcule aqui seu IMC), por outro lado, não foi eficaz nesse sentido. De acordo com Lars Sjostrom, um dos autores do estudo, esse dado pode indicar que o grau de obesidade de um paciente deveria receber menor atenção quando ele deseja realizar uma cirurgia bariátrica.
As recomendações originais para a cirurgia bariátrica diziam que ela deveria ser realizada apenas em pacientes com IMC maior do que 40. No entanto, com a comprovação de que o procedimento, além da redução de peso, contribuía para a melhora de outros problemas, como doenças coronárias e apneia do sono, esse limite foi reduzido para 35 em alguns casos. O estudo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, no entanto, indicou que a cirurgia também pode trazer benefícios para pacientes com IMC entre 30 e 35.
Cautela — Para Sjostrom, apesar da dimensão desse estudo, outros são necessários para determinar os prós e os contras, tanto para a saúde do paciente quanto para os custos da saúde pública, de realizar uma cirurgia bariátrica com o objetivo de reduzir o risco de diabetes.
Em um editorial do NEJM que acompanhou o estudo, o professor do Departamento de Cirurgia da Facudade de Medicina da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, Danny Jacobs, considerou os resultados dessa pesquisa "provocativos e animadores", mas acredita que "continua impraticável e injustificável" a realização de cirurgia bariátrica em todos os milhões de adultos que são obesos. "Para ser preciso", afirmou o editorial, "nesse trabalho os autores não sugerem esse tipo de abordagem, mas sim estimulam uma compreensão mais completa dos mecanismos pelos quais os procedimentos bariátricos exercem seus efeitos benéficos. Tal entendimento será importante porque vai permitir a identificação das pessoas que são as candidatas mais adequadas para a cirurgia."

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

DICAS PARA MANTER A DIETA NO FIM DE SEMANA

Dica para manter a dieta no final de semana

Já sei que o final de semana está aí e o sol está animando a maioria das cidades. Nada melhor do que aproveitar pra se reunir com a família e amigos. Mas, já parou para pensar que reunião e comida são quase coisas sinônimas? Você se mata durante a semana seguindo a linha e chega a feijoada de sábado para detonar o seu esforço.

A favor de sua vida socia...
l pensei em 7 dicas para te ajudar a pensar mais saudável no final de semana:

1-Faça algum tipo de ATIVIDADE FÍSICA. Vale caminhar, correr, andar de bicicleta, enfim, o que não vale é dar descanso para o corpo quando você mais se alimenta. E tem energia de sobra para ir para a guerra ou construir uma casa. Exagero? Um pouco… Mas entendeu o raciocínio? Isso que importa…
2- Já que você vai comer feijoada , churrasco ou pizza, isso não significa que você deve “chamar a jaca de pantufa” e “comer para morrer”. Coma, saboreie, desfrute, participe e interaja, mas vá devagar, mastigue, e fique atento a PORÇÃO…Um pouquinho de cada coisa é sempre melhor…
3-Tente não abusar em todas as refeições. Se parar para pensar, temos, pelo menos 6 chances, contando sábado e domingo para comer além da conta… ESCOLHA UMA REFEIÇÃO e segure nas outras…
4- Cuidado com as BEBIDAS ALCOÓLICAS, tente não beber em todas as refeições, dê um tempinho pro seu corpo ir metabolizando e não sobrecarregue seu tão querido fígado.
5- ÁGUA!!! ÁGUA!! capriche na água, final de semana o corpo continua precisando de água para funcionar sabia? Pois é…
6- Aproveite, e principalmente, não sinta culpa, culpa também engorda.
7- Utilize o café da manhã para agregar nutrientes que irão auxiliar seu corpo a eliminar as toxinas. Faça um “SUCO COM TUDO DENTRO”.É uma opção SAUDÁVEL e PRÁTICA.
Você pode fazer a mistura do que tiver em casa, agregando além de FRUTAS (de preferência frescas), VEGETAIS (cenoura, beterraba…), folhas VERDES, ervas e brotos (couve, rúcula, salsa, hortelã, broto de alfafa) e alguma SEMENTE ou castanha (linhaça, gergelim, semente de melão…). Coloca tudo dentro do liquidificador e deixar ele trabalhar. NÃO COE, coar retira as fibras e todos os componentes reguladores que ficam ali grudadinhos nelas. Outra boa dica é colocar um pedacinho de GENGIBRE, o gengibre nos sucos adoça e refresca. Você também pode utilizar ÁGUA DE COCO no lugar da água ou SUCO DE UVA INTEGRAL ORGÂNICO.

PENSAMENTOS MAGROS DE 1 A 10

 
 
 
 
 
 
 
Pensamentos magros: de 1 a 10

1. Ficar magra só depende de mim. Chega de culpar a genética! Você pode ter sido gordinha na infância ou adolescência e até apresentar uma facilidade para acumular peso. Porém, ser magra ou gorda é uma questão de escolha e não um presente ou um castigo divino. Quando você assume a responsabilidade no processo de emagrecimento, ganha o controle da situação e se sente ...
mais capaz de modificar seus hábitos e seu corpo.


2. Se escorregar, retomo de onde parei! Quem nunca exagerou na sobremesa, comeu mais na festa ou foi além do que queria no jantar? A diferença está em como você encara essa situação. "Se entrar no ‘perdido por um, perdido por mil’, estraga o seu plano de emagrecimento. Comeu demais? Retome o seu planejamento no dia seguinte", orienta o psicólogo Marco Antonio De Tommaso, consultor de BOA FORMA.


3. Preciso comer para continuar magra. Se ao ganhar uns quilinhos você começar a pular refeições para emagrecer, o corpo vai reclamar e protestar, acumulando ainda mais gordura. Ao comer menos do que deveria, seu metabolismo desacelera e aí fica bem difícil perder o excesso. Portanto, se alimente a cada três horas.


4. Tudo o que gosto de comer me faz bem. Dividir os alimentos em proibidos e permitidos deixa a vida chata e você acaba acreditando que as coisas gostosas devem ficar longe. Isso não é verdade! "O importante é ajustar a quantidade e a frequência com que você come o que adora. Um chocolatinho cabe em todo programa de reeducação alimentar, só não dá para devorar uma caixa inteira de bombons", diz Fernanda Fernandes, gerente nacional do programa de emagrecimento Vigilantes do Peso.


5. O melhor horário para malhar é o que consigo ir. Você acha que não tem pique para ir à academia pela manhã, mas essa é a única brecha que a sua agenda permite? Então, insista! A chance de se adaptar e passar a render mais do que imaginava é altíssima. E, assim, você também se despede do sedentarismo.


6. Irresistíveis são as minhas curvas, não as frituras da happy hour! Ninguém fica e permanece em forma por acaso. As escolhas do cardápio são feitas diariamente. Se você "pensa magro", em vez de sofrer pelas coisas que não pode comer, se sente vitoriosa por se manter firme no seu plano.


7. Venço metas, não bato recordes mundiais. Ao traçar os objetivos para o seu emagrecimento, pense em prazos possíveis. Assim, pode comemorar os resultados. Se estabelecer metas inatingíveis, vai jogar contra si mesma. "E aí, quando nota que não consegue cumprir, desiste", adverte Tommaso.


8. Não vivo de dieta, faço escolhas inteligentes. Quando você se liberta da sensação de estar presa em uma dieta, percebe a importância das suas atitudes e da forma como monta o cardápio. Assim, sai do papel de vítima e se torna a personagem principal do emagrecimento.


9. Um bombom é só um bombom. A guloseima não é o fim da sua dieta. Sendo assim, nada de ficar com medo de se deliciar com uma coisa de que você gosta. Não é porque comeu o primeiro que vai pegar o segundo, o terceiro, o quarto.


10. Vou conseguir parar de pensar em comida. A melhor alternativa é mudar o foco da atenção. Para isso dar certo, tenha algumas alternativas na manga. "Descubra o que funciona melhor para você. Pode ser uma caminhada, uma partida de baralho ou uma ligação para uma amiga. O importante é investir em outra atividade para esquecer a comida", afirma a empresária Lucilia Diniz, consultora de BOA FORMA.
 
Fonte Revista BOA FORMA

domingo, 19 de agosto de 2012

Cinco 'lanchinhos' ideais para uma dieta correta

Alimentação

Cinco 'lanchinhos' ideais para uma dieta correta

Nutritivos e pouco calóricos, alimentos certos para serem consumidos entre as refeições principais ativam o metabolismo e até diminuem a fome

Vivian Carrer Elias
Lanche natural
Pão integral: carboidrato 'mais saudável' pode ser opção nutritiva antes da prática de alguma atividade física (Thinkstock)
Bastante difundida, a ideia de que comer entre as refeições engorda é falsa. Uma dieta saudável depende do consumo de algum alimento a cada três horas - o que significa os "lanchinhos" devem ter lugar cativo entre as grandes refeições.
Embora coadjuvantes, os lanchinhos fazem com que as pessoas não sintam tanta fome na hora do almoço ou do jantar e, mais importante, ajudam a regular o metabolismo, “Comer pouco e de forma fracionada aumenta gradativamente o metabolismo basal (quantidade de calorias que alguém queima quando está em repouso) e faz com que o corpo seja mais eficaz em metabolizar os alimentos que são ingeridos”, diz o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, diretor da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).
Nutrição em poucas calorias — Para que essas refeições intermediárias sejam benéficas à dieta, segundo Salles, elas devem conter entre 100 e 150 calorias. Além disso, é ideal dar preferência a alimentos contendo nutrientes que aumentam a saciedade e evitam que uma pessoa sinta muita fome na hora da refeição seguinte. É o caso das fibras e da proteína, que podem ser encontradas em frutas, laticínios e barras de cereais, por exemplo. No entanto, quando o lanchinho é feito antes de alguma atividade que exija um gasto de energia maior, como a prática de atividade física, o ideal é que sejam consumidas mais calorias, além de carboidratos integrais, que são ideais antes do exercício.
Conheça cinco alimentos ideais para a hora do lanche:

Nozes, castanhas e amêndoas

Quantidade: Uma porção de 20 a 30 gramas
Por que comer: Como são alimentos muito energéticos, provocam saciedade por um período maior de tempo e diminuem a fome na hora da refeição principal. Portanto, são ideais para quem está procurando comer menos no almoço ou no jantar. Além disso, são itens ricos em ácido graxo, que reduz os níveis de colesterol 'ruim' do sangue e aumenta os níveis de colesterol 'bom'.
Por que não exagerar: O excesso desses alimentos calóricos, além de contribuir com o excesso de peso, pode provocar reações adversas como dores de cabeça. Isso se deve à presença de outros compostos nos alimentos que, de forma exagerada no organismo, podem ser tóxicos, como é o caso do selênio, presente em grandes quantidades na castanha-do-pará.

Iogurte desnatado


Quantidade: Uma unidade de 150 a 200 gramas (um copo)
Por que comer: A proteína, presente não só no iogurte, mas nos outros laticínios, é digerida mais lentamente do que outros nutrientes. Assim, a fome demora mais para aparecer, o que ajuda a comer menos nas refeições principais. Como o iogurte também possui carboidratos, sua ingestão é indicada para antes de atividades que exijam energia.
Por que não exagerar: O acúmulo das calorias pode acarretar o ganho de peso.

Sanduíche light


Quantidade: Duas fatias de pão integral com queijo branco e/ou peito de peru
Por que comer: Um lanche como esse é completo: possui fibras, carboidratos 'bons' (ou seja, integrais) e proteína. Como é mais calórico, é ideal para quem vai gastar muita energia, especialmente em atividades físicas.
Por que não exagerar: Comer um ou mais desses lanches é desnecessário para quem não se exercita. As calorias, mesmo vindo de refeições saudáveis, quando acumuladas provocam o ganho de peso.

Frutas


Quantidade: Depende da fruta, e a quantidade deve ser o equivalente a cerca de 100 calorias. Isso significa, por exemplo, uma maçã média de 200 gramas ou dez morangos (300 gramas)
Por que comer: As frutas contêm açúcares, que dão energia para que mente e corpo funcionem bem. Prefira as frutas inteiras aos sucos. As primeiras contêm fibras, que retardam o processo metabólico de absorção do açúcar e prolongam a sensação de saciedade. Se puder acompanhar de cereais como aveia, melhor ainda.
Por que não exagerar: Certas frutas liberam muita frutose, que é um tipo de açúcar que, em excesso, pode causar até mesmo danos ao fígado. Por isso, é bom moderar a ingestão de uva, caqui, abacate e banana. Morango, melão e goiaba são exemplos de frutas com menores quantidades de frutose.

Barra de cereais


Quantidade: Uma barra de até 30 gramas
Por que comer: Como esses produtos são ricos em fibras, eles provocam saciedade por mais tempo, reduzindo a fome na hora das refeições principais, ajudam no funcionamento do intestino e reduzem o índice glicêmico do sangue. O alimento também possui carboidratos, o que ajudar a fornecer a energia necessária para a prática de atividades físicas.
Por que não exagerar: Uma barra de cereal contém a quantidade ideal de calorias para a hora do 'lanchinho'. Várias delas acabam fornecendo uma energia que não será gasta — ou seja, o exagero engorda. O mesmo vale para o excesso de carboidratos.

sábado, 18 de agosto de 2012

PARTE 3 CONTINUAÇÃO DA MINHA HISTORIA, MINHA VIDA A MUDANÇA


Com quase 3 meses de cirurgia (eu moro no segundo andar) eu rolei escada abaixo, e para proteger minha filha a segurei e ela caiu em cima de minha barriga, bem encima da cirurgia, fomos levadas para o Hospital fizemos todos os exames, mas graças a Deus nada de grave aconteceu.
E depois foi só alegria eu emagrecia bem rápido cada dia mais, comecei a me cuidar pele, rosto maquiagem, e com quase um ano depois de ter feito a cirurgia comecei academia, cada dia eu me sentia melhor, e no intervalo desses 4 anos 1 mês de Bariátrica, mais seis pessoas de minha família também a fizeram, então posso dizer que estou ate com Doutorado no que diz respeito a Cirurgia bariátrica ? Nãoooo um nãoooo bem grande pois nunca, escutem bem nunca estaremos tão descolados nesse assunto todos os dias sempre tem algo novo, como por exemplo depois de quase 3 anos de cirurgia bariátrica aconteceu o que eu achei que jamais iria acontecer....EU VOLTEI A ENGORDAR.... é para minha tristeza e meu desespero quando eu iniciei o programa da Obesimor eu tinha 169 kilos e o máximo que cheguei após a cirurgia foi 96 kilos e acreditem eu voltei para 112 kilos, mas eu determinei para mim mesma que iria emagrecer de qualquer maneira pois não iria deixar tudo acontecer novamente, e hoje tenho muito orgulho em postar aqui pra vcs que hoje estou com 101 kilos e irei chegar ao meu objetivo de 96 kilos novamente...... Vou contar com detalhes para todos vcs essa minha trajetória .......bjus e ate mais

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ESTOU AQUI PRA TE AJUDAR.....

VAMOS COMEÇAR A CORRIDA CONTRA A OBESIDADE?

VAMOS COMEÇAR A CORRIDA CONTRA A OBESIDADE?

QUEM QUISER ENTRAR NESSA CONOSCO, AI VAI ALGUMAS CURIOSIDADES ONDE TEMOS QUE COMEÇAR A ABRIR NOSSOS OLHOS.....

Perder peso é um objetivo a atingir!

Atualmente na nossa sociedade é mais frequente encontrar casos de obesidade na idade adulta do que na infância. No entanto a obesidade infantil está a aumentar e a atingir níveis alarmantes, estima-se que o numero de crianças obesas no Brasil tenha aumentado 5 vezes nos últimos vinte anos, atingindo actualmente 10% das crianças no Brasil. As consequências da obesidade são uma tragédia para as crianças que enfrentam este problema.

A obesidade infantil está a ficar fora de controle!

Estima-se que dois terços de todos os Brasileiros estão com sobrepeso ou sofrem de obesidade. Isto significa que quando saímos à rua, cada 10 pessoas que vimos 6 sofrem de sobrepeso ou estão obesos. O mais impressionante é que este numero está aumentando e muito brevemente este numero passará de 6 em 10 para 7 em 10 pessoas sofrendo deste problema.

Levar uma vida mais saudável!

Todos nós desejamos que as nossas crianças tenham tudo o que é bom e o melhor tratamento para a obesidade infantil está em levá-los a fazer mais exercício físico e em ensiná-los a levar uma alimentação saudável, reduzindo o consumo de calorias e de gorduras. Nos últimos 20 anos o numero de crianças obesas tem aumentado consideravelmente e isso não se passa só no Brasil nem na Europa, em todo o Mundo cada vez à mais obesos, trata-se de uma causa dos nosso tempos que está a aumentar dia para dia.

Retirado da Site Obesidade Infantil

terça-feira, 14 de agosto de 2012

REDUÇÃO DO ESTOMAGO - JA É USADA CONTRA OBESIDADE INFANTIL

Banda gastricaOptar pelo tratamento da obesidade infantil (cirurgia) é provavelmente a decisão mais difícil que os pais têm de tomar. As cirurgias para perda de peso nas crianças aumentaram drasticamente nos últimos anos e jovens com cerca de 11 anos já passaram “à faca”.Se chegou a este ponto, é porque já está cansado(a). Já experimentou, em vão, todas as dietas e todo o tipo de tratamento da obesidade infantil à face da terra. Está cansado(a) que o seu filho seja intimidado e quer que ele tenha uma vida normal.
O tratamento da obesidade não é uma pílula milagrosa. Para que funcione correctamente, é necessário que o seu filho cumpra uma dieta rígida para o resto da vida e poderá ter de tomar alguns suplementos para prevenir a desnutrição e ossos fracos. Se não o fizerem, as consequências poderão resumir-se a algum aumento de peso ou à recuperação do peso anterior, o tratmento da obesidade infantil com recurso à cirurgia não é milagroso. Devido à falta de investigação, é importante fazer um balanço entre os perigos e as vantagens.
Deve colocar-se a si mesmo(a) duas questões:
  1. É clinicamente necessário o tratamento da obesidade infantil?
  2. O seu filho é suficientemente maduro para compreender quais os riscos deste tipo de tratamento da obesidade infantil?
O tratamento da obesidade infantil com recurso à cirurgia de bypass gástrico é uma operação que reduz a absorção de gordura alterando o sistema digestivo.
Este tipo de tratamento consiste em fechar a parte superior do estômago para fazer uma pequena bolsa que contorne a parte superior do intestino e a parte inferior do estômago. Os alimentos atravessam a bolsa para o intestino delgado onde os nutrientes e a gordura são transformados para serem utilizados pelo corpo.
A banda gástrica não altera o sistema digestivo mas reduz a quantidade de alimentos ingeridos.
Este tipo de tratamento para a obesidade infantil, trata-se de um procedimento no qual são colocados, de forma estratégica, anéis de plástico à volta do estômago, abaixo do diafragma e do esófago. Dentro dos anéis encontra-se uma solução composta por soro fisiológico que pode ser enchida para encolher a passagem.
A cirurgia para o tratamento da obesidade infantil apresenta resultados desde o início.
Desde que não haja complicações, o seu filho irá perder peso. A sua saúde melhorará, a pressão arterial será inferior e o risco de doenças cardíacas, de apneia do sono, de diabetes de tipo 2 e até de determinados cancros irá diminuir.
Participarão alegremente em actividades que eram impensáveis antes da cirurgia.
O sucesso reside na assistência pós-operatória: a cirurgia não é a cura e é importante que após um tratamento da obesidade infantil haja um programa. É necessário que haja um aconselhamento psicológico, um apoio dietético e nutricional e uma posterior formação.
As mudanças de estilo de vida são indispensáveis para assegurar o sucesso.
Um programa de exercício físico aumentará três vezes mais as hipóteses de sucesso. Esta é a grande mudança das suas vidas. Estão a embarcar num terreno desconhecido, fazendo coisas que não foram capazes de fazer durante anos e é necessário que os relembremos constantemente que devem concentrar-se nos objectivos.
É por isso que o aconselhamento é tão decisivo, pois, estas crianças estão nas primeiras fases das suas vidas e já passaram por uma experiência traumática. A sua imaturidade pode surgir na assistência pós-operatória quando começam a sentir-se mais confortáveis. Necessitam que os relembremos constantemente do que é preciso para o sucesso.

domingo, 12 de agosto de 2012

PARTE 2 CONTINUAÇÃO DA MINHA HISTORIA, MINHA VIDA A MUDANÇA


.......assim que chegamos no Hospital fomos atendidos pela Equipe da Obesimor demos entrada nos papeis, meu marido Douglas foi fazer minha internação e subimos para o quarto, até ai tudo ok, mas quando chegou a noite por volta das 20:30 hrs eu deitada já no quarto veio um pensamento que era assim: MEU DEUS O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI, PRA QUE EU VOU FAZER ISSO CORRER TODO ESSE RISCO, eu estava literalmente pronta a desistir, quando alguém bate a porta entra e perguntar se poderia conversar conosco um momento, era um senhor que nem seu nome não soube, ele simplesmente disse que estava ali para dizer algumas palavras que o Senhor queria passar ....ele disse que não importava tao grande fosse o medo ou a luta que eu estava passando ou que eu iria passar, mas que não era para esquecer nunca que Deus sempre estaria ao meu lado.

Nesse momento me deu um nó na garganta e ai pensei comigo mesma: SIM É PRA MIM FAZER.

Acordei as cinco da manha me arrumei tomei um banho e fiquei aguardando, por volta das 06h30min uma enfermeira veio me chamar, fomos para o centro cirúrgico, meu marido me acompanhou ate a porta e lá fui eu para a GRANDE MUDANÇA DA VIDA.

A cirurgia correu bem durou em torno de

3 a 4 h fui para o quarto por volta das 16 h, estava lá na hr em que sai da sala de recuperação meu marido firme sempre ao meu lado, depois fiquei sabendo que ele não saiu dali o dia inteiro só me esperando (ti amo muito Douglas). No outro dia já levantei e fui andar, ganhei alta no Domingo, nossa que alivio poder ir para casa já não aguentava mais de saudades de meu bebe. Fiquei na casa de uma das minhas irmãs por três meses, pois eu moro em apartamento no segundo andar e não podia subir escadas. Elas me ajudaram muito assim como todos de minha família a Eliane, Rosana, Solange, Sebastiao, Claudia, meu pai Miguel, e minha avo Dona Avelina espero não ter esquecido ninguém....rsrsrs

Quando já fazia mais ou menos 3 meses de cirurgia lá vai acontecer uma tragédia.............................................. Continuo depois minha historia.......

DIA DOS PAIS MEUS PARABÉNS


Primeiramente gostaria de desejar um ótimo dia e um ótimo Domingo a todos que estão ligados na net nesse dia especial, gostaria de desejar um FELIZ DIA DOS PAIS a todos os Pais de plantão.

Não só a figura masculina mas também gostaria de Parabenizar a todas as mulheres que além de serem Mães, dona de casa, conselheira, amiga, etc etc etc ainda são os PAIS da casa também.

 

    Fica aqui meu................

 FELIZ DIA DO


OBESIDADE INFANTIL;TUDO COMEÇA EM CASA

A obesidade se faz em casa

Verifique se seu filho tem problemas com a Balança: Calcule o IMC Infantil
O excesso de peso na infância
é um sinal de que toda a família
precisa adotar novos hábitos

Cristina Charão
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Teste: avalie se seu filho está acima do peso ideal
Se seu filho está um pouquinho além do que se costuma chamar de fofo, não adianta tentar resolver a questão como se isso fosse um problema só dele. "A única forma de superar a obesidade infantil é encará-la como um desafio para toda a família", diz Ary Lopes Cardoso, chefe do Grupo de Nutrição e Metabolismo do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. É verdade que os casos de excesso de peso na infância têm aumentado muito nos últimos anos por causa da mudança – para pior – dos hábitos alimentares dos pequenos, mas nem é preciso investigar tanto para concluir que eles aprenderam com alguém a comer mal ou foram autorizados por alguém. Possivelmente você. "As razões estão invariavelmente dentro de casa", afirma Cardoso. Refeições feitas às pressas – como as que antecedem o horário de ir à escola –, balas e chocolates à vontade e fora de hora, fast food toda semana, poucas frutas e muito refrigerante. Considere 1 ponto para cada um desses hábitos e pode pensar em mudanças se somar pelo menos 2. Para completar, muitas crianças e adolescentes passam várias horas por dia na frente da televisão. Nos fins de semana, os pais dão esse exemplo. Como esperam que os filhos ajam diferente? Logo, antes de querer alterar a rotina de seus filhos, considere seriamente mudar o próprio dia-a-dia, para que isso se reflita na vida deles.


Mas, atenção, não é o caso de soar alarmes, trocar cardápios e agendar academia para todos diante da primeira dobrinha ou bochecha do bebê. Em algumas fases, os pequenos podem armazenar energia para crescer. Dieta para crianças ou adolescentes é a típica situação em que cabe uma conversa com o pediatra. Antes de chegar a ela, o melhor é a boa e velha regra do bom senso. Para começar, é bom saber que a rotina da casa deve ser orientada para que não se caminhe na direção do problema. A mudança se inicia com a lista de compras do supermercado e a freqüência às lanchonetes. "Todos os que compartilham a geladeira com a criança têm de participar dessa mudança de hábitos", ensina o pediatra Nataniel Viuniski, autor do livro Obesidade Infantil – Guia Prático. Observe a seguir algumas orientações básicas sobre o assunto elaboradas a partir de entrevistas com pediatras, nutricionistas e endocrinologistas. Elas valem não só para as crianças, mas para toda a família. O modo mais saudável de se alimentar é com cinco refeições diárias: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar. Pôr a mesa nos horários corretos é infalível para a disciplina na hora da comida. Dê tempo para seu filho comer. Apressar a refeição diminui o tempo de mastigação, fundamental para a sensação de saciedade. Quem come rápido acaba comendo mais e sente fome mais depressa. Evite conversas sobre temas como contas atrasadas à mesa. Tranqüilidade ajuda a emagrecer. Não exija que seu filho perca peso. Muitas vezes, a criança precisa apenas mantê-lo até crescer um pouco mais. Elogios ajudam. "Vamos emagrecer para ficar mais bonito ainda" é uma frase mais eficiente que um "Você está gordo". Idas a restaurantes, pizzarias e lanchonetes devem ser administradas com parcimônia. "Um hambúrguer, uma vez por semana, não é de todo mal", afirma a nutricionista Cecília Lacroix Oliveira, do departamento de pediatria da Universidade Federal de São Paulo. "Retirar o fast food da rotina da criança pode ser privá-la de determinado convívio social." Seja criativo e saudável na hora de cozinhar. Valorize a comida caseira fazendo, por exemplo, um hambúrguer de peito de peru na chapa, sem gordura, para substituir os sanduíches da moda. Aproveite os fins de semana e crie oportunidades para deixar a criança gastar um pouco de energia. Basta ir a um parque, por exemplo. Tire a TV do quarto de seu filho. Ela é um convite ao sedentarismo. Deixe a criança comer de tudo, mas não necessariamente tudo. Torne sua casa mais saudável. Em vez de doces e chocolates, ponha uma fruteira em cima da mesa.
Materia Retirada da Revista VEJA

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Redução de estômago pode voltar a engordar / Auto-Estima de gordos.../ Obesidade causa Estilo de Vida

Redução de estômago pode voltar a engordar e causar alcoolismo

*Obesos submetidos à cirurgia estão voltando a engordar .Pacientes que passaram pela cirurgia de redução de estômago há mais de cinco anos vêm obtendo novo ganho de peso, além de apresentarem outros distúrbios, leia mais.

Redução de estômago pode ocasionar, anos mais tarde, problemas dentários e de alcoolismo e voltam a engordar.

Por Rafael Veríssimo

Alguns pacientes submetidos à cirurgia de redução do estômago apresentam, após cinco anos ou mais, um considerável novo ganho de peso. Além disso, outros distúrbios também estão sendo observados no mesmo período após a operação, entre eles o alcoolismo, anorexia, bulimia, bruxismo, aumento excessivo de cáries e dentes quebradiços.
As informações vêm sendo obtidas e interpretadas por um grupo de estudo multidisciplinar do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP. O objetivo do estudo, ainda em andamento, é demonstrar que só a cirurgia, que é feita no hospital há nove anos, não basta para o sucesso do tratamento utilizado para a diminuição drástica do peso.
Segundo a psicóloga Marlene Monteiro da Silva, de um grupo de pacientes operados pela técnica Fobi-Capella entre cinco e nove anos atrás, 13% voltou a um estado de obesidade mórbida, com um índice de massa corpórea (IMC) superior a 40. O IMC é obtido dividindo-se o peso da pessoa pela altura ao quadrado. No total, 64,15% voltou a ser obeso, com um IMC maior que 30.
Após a cirurgia, espera-se que o paciente emagreça a quantidade almejada e, depois, engorde dez quilos novamente. Porém, entre os 53 pacientes pesquisados, 58,5% ganhou mais que dez quilos, 39,6% mais de vinte quilos e 13,2% engordou mais de trinta quilos. Somente 7,84% dos pacientes mantiveram o peso ideal ou emagreceram demasiadamente (nos casos de bulimia e anorexia).
"Trata-se de resultados brutos e ainda não foram feitos estudos estatísticos. Os dados não foram correlacionados com as questões orgânicas e a integridade da cirurgia. Mas não deixa de ser um alerta a pacientes e médicos: a cirurgia não deve ser entendida como uma fórmula mágica", explica Marlene.
Compulsão
De acordo com o médico e coordenador do grupo, Bruno Zilberstein, o estudo pretende mostrar que a operação não é o fim do tratamento. "Esses pacientes podem substituir uma compulsão por outra. O segredo para o sucesso é o acompanhamento", explica.
Para Marlene, o caso do alcoolismo, observado em 18% dos mesmos 53 pacientes estudados, é um dos exemplos da troca de compulsão. As pessoas começam a aproveitar o benefício social do emagrecimento - diferentemente da condição anterior, na qual elas não saíam de casa - passando, assim, a beber excessivamente.
"A obesidade, porém, é um sintoma de problemas anteriores a isso. Existe, no obeso, a necessidade de se esconder de alguma coisa que vai ser descoberta somente após a cirurgia", conta a psicóloga, acrescentando que perto de 80% das pessoas apresentam um quadro de depressão tanto antes quanto depois da cirurgia.
"A pessoa passa a comer menos porque o estômago não admite maior volume de alimento, e não porque tenha deixado voluntariamente o hábito de comer em grandes quantidades", observa o médico Joel Faintuch. Os retrocessos na perda de peso, segundo ele, vêm também pelo fato de o estômago operado ainda ter a capacidade de se dilatar, "podendo ampliar seu volume em até quatro vezes".
Problemas bucais
Os dados a respeito de distúrbios odontológicos são inéditos e mostram que metade dos pacientes retornou ao médico com alguma queixa. Cerca de 80% estava com os dentes quebradiços e 60% apresentava um aumento no número de cáries. Esses problemas foram observados tanto em pacientes vindos do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de planos de saúde particulares, o que mostra que a situação está pouco ligada à classe socioeconômica dos pacientes
Segundo a dentista Vera Lúcia Kogler, os motivos exatos desses problemas ainda estão sendo estudados. "Porém, isto pode estar relacionado com um problema na absorção de nutrientes já observado; com refluxos gastro-esofágicos; com um ressecamento da boca, fruto da medicação administrada ou ainda com vômitos".
A cirurgia de redução de estômago é um dos principais temas do 32º Gastrão, evento que conta com a participação de cerca de mil médicos especialistas em cirurgia do aparelho digestivo. No evento, que começou nesta segunda (dia 4) e vai até sexta (8), no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, haverá conferências, mesas-redondas e transmissão de cirurgias ao vivo.
Fonte: agênciaUsp

Auto-estima de gordos ...

Movimento incentiva auto-estima de gordos.
Vivemos em um mundo muito grande, afinal de contas. O slogan é um dos que move, há mais de uma década, ativistas que pregam que os gordinhos não se escondam, não deixem de se divertir e de se cuidar e --não sem polêmica com o meio médico-- que é possível ser gordo e saudável.
"É uma resposta à discriminação em relação às pessoas gordas. O que descobrimos é que empresas, médicos, companhias de seguros e mesmo escolas estavam começando a discriminar pessoas por causa do seu tamanho. Por exemplo, tinham de pagar muito por um seguro só porque eram gordas, não importando se eram saudáveis ou não", afirma Allen Steadham, 35, fundador e diretor da ISAA ("International Size Acceptance Association"), movimento que quer aumentar a auto-estima de pessoas gordas, com sede no Texas e braços em vários países, inclusive o Brasil.
Steadham, que não é gordo --tem 1,77 m e 84 kg--, mas já fez regime por necessidade médica, pesquisava sobre o assunto para escrever uma história sobre pessoas gordas, ficou comovido com relatos de discriminação e sentiu vontade de ajudar -hoje tem 2.000 associados formais só nos EUA. Ri quando a reportagem lembra que, talvez, um dia o movimento seja mais popular aqui, onde, segundo pesquisa do IBGE divulgada no fim de 2004, 40,6% dos brasileiros com 20 anos ou mais já sofrem de sobrepeso, fase anterior à obesidade.
"Queremos que as pessoas acreditem que podem fazer coisas apesar do seu tamanho. Enfatizamos o fitness e escolhas certas de comida saudável. Um conceito errado sobre o movimento é que incentivamos as pessoas a ficarem gordas. Pessoas que se sentem bem cooperam mais para ficarem saudáveis", diz.
No Brasil, o movimento tomou forma há seis anos no "Magnus Corpus", filial tocada pela webdesigner Denise Neumann, 39, ainda sem ter feito muito barulho.
Um dos exemplos para o grupo, diz Neumann, é o apresentador Jô Soares, que sempre fala da sua saúde. A diretora teme o avanço, ano a ano, da indústria das dietas milagrosas. "Nos países em que há mais essa neurose, há mais problemas." É o efeito iô-iô, ou sanfona, pior para a saúde do que ficar gordo, dizem os médicos.
Contra dietas radicais, pela reeducação alimentar --no que tem apoio da comunidade médica--, o movimento começa a criar polêmica quando se opõe a cirurgias, aplicação de remédios, fala em gordura com saúde, que algumas pessoas sempre serão gordas, ou ao pedir parcimônia na aplicação do consagrado IMC. Acredita que os padrões do índice estão cada vez mais radicais.
O IMC, índice de massa corporal, é o peso dividido pela altura ao quadrado, utilizado para definir se uma pessoa está obesa. Para resultados a partir de 30, a resposta é sim. Mas o movimento lembra que a massa de músculos não é levada em conta. "Assim, até Arnold Schwarzenegger [ator e governador da Califórnia] seria considerado gordo", diz Steadham."Eu acho que esse movimento tem um lado positivo, quando combate a angústia obstinada por um ideal de beleza incompatível com a saúde", afirma o endocrinologista Walmir Coutinho, vice-presidente da Federação Latino-Americana de Sociedades de Obesidade. "O negativo é se há a aceitação da gordura, como se não fosse prejudicial. Mas ela é a segunda causa de morte evitável no mundo, só perde para o cigarro."
Fonte: Folha de S.Paulo

Obesidade pode ter como a maior causa o estilo de vida


Brasília, 19 (Agência Brasil - ABr) - Apenas 1% dos casos de obesidade deveriam ser resolvidos por um endocrinologista. A afirmação é de Arthur Kaufman, coordenador do Projeto de Atendimento ao Obeso (Prato), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Na maioria dos casos são problemas de ordem emocional, aliados a uma vida sedentária e dieta alimentar incorreta, que faz com que algumas pessoas se tornem obesas: estilo de vida inadequado é um prato cheio para a obesidade.
Entende-se por estilo de vida tudo que se refere aos hábitos de uma pessoa, no caso do obeso, não só a rotina alimentar deve ser levada em consideração quando se tenta resolver a doença, mas também como o paciente resolve sua vida emocional, financeira e física. O Prato, que teve início em 96, aposta que a obesidade se resolve ao se traçar um caminho saudável entre o emocional e o físico. A nutrição é o meio do percurso. A equipe conta com dez profissionais de áreas diversas como nutricionistas, professora de dança do ventre, psiquiatras e coordenadores de exercícios físicos, que encontram um objetivo comum ao tratar a cada três meses de cerca de 30 pacientes que estão bem acima do peso ideal.
Arthur Kaufman, que acumula o cargo de coordenador de psicologia médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), define o perfil de um obeso: "Em sua maioria os gordos se dispõe a cuidar dos outros tomando todas as responsabilidades para si mesmo". São pessoas que engolem todos os problemas, seus e dos outros, e fazem isso muitas vezes acompanhado de uma feijoada e pedaços de bolo. Os obesos são ansiosos e não sabem se relacionar bem com a renúncia, não conseguem abrir mão do prazer de comer em troca de uma vida mais saudável. O maior objetivo do Prato, além de descobrir os mecanismos da obesidade, é ensinar essas pessoas a não digerirem os problemas e aprenderem a não depositar na comida a ilusão de que encontraram a solução para uma vida complicada.
Há também o problema de erotização da comida. Gordos muitas vezes tem problemas em se mostrarem como seres sexuados e depositam na comida a realização dos prazeres do corpo. Kaufman se lembra de um paciente que em uma terapia de psicodrama erotizou a tal ponto uma almofada que ele imaginava ser um bolo floresta negra, que começou a se acariciar com o que ele acreditava ser a comida. "Para se proteger de um relacionamento que não dê certo a maioria dos obesos se esconde em uma muralha de carne que eles mesmos construíram".
Se bem que é verdade que algumas pessoas conseguem tirar um bom proveito da doença, diz o coordenador do Prato. Alguns artistas usam o corpo mais cheinho como marketing pessoal. É o caso do Jô Soares e da Fat Family, por exemplo. Outro caso mais extremo se dá nos Estados Unidos, segundo Kaufman. "Lá o estado obriga que empresas e indústrias tenham uma certa porcentagem de minoria no seu quadro de funcionários, os gordos se enquadram nesse perfil e por isso têm emprego garantido".
O Prato tinha inicialmente a intenção de tratar de todas as pessoas que se auto consideram gordas, mas com o tempo teve que se limitar as características do paciente potencial, "se não, todas as mulheres apareceriam no hospital como paciente" comenta com bom humor Kafman.
Segundo ele, há um padrão estético imposto socialmente que faz com que a maioria das pessoas, em especial as mulheres, não se sinta contente com o próprio corpo. "Estamos vivendo um momento de culto ao corpo muito complicado, jamais se viu tantas academias de ginásticas e tantas pessoas interessadas em frequentá-las".
O Prato tem sede no Hospital das Clínicas e atende pessoas que tenham o índice se massa corpórea acima de trinta. Calcula-se o índice dividindo-se o peso pelo quadrado da altura. Por exemplo, um homem que pese 98 kg e tenha 1,73m de altura calcula seu índice dividindo seu peso pelo resultado da multiplicação 1,73 x 1,73, ou seja, tem índice igual a 32,77. (AUN/USP - Daniele Riccieri).

PARTE 1 MINHA HISTORIA , MINHA VIDA A MUDANÇA

Bom vamos do inicio eu já estava com minha autoestima nula nem sabia o que era isso só ficava dentro de casa, só saia pois era obrigada por ter que ir trabalhar, quando passava por alguma vitrine de loja só olhava pra cima para não ter que olhar para meu corpo, balança kkkkkk  já nem tinha mais ideia de quando tinha sido a ultima vez que eu a tinha visitado, em minha casa só tinha um espelhinho pequeno, sabe esses que só aparece o rosto mesmo, pois não queria de jeito nenhum olhar para o resto do meu corpo,  todos diziam nossa que gordinha linda seu rosto é lindo, e por isso só ele que eu queria ver.
Essa era Eu.........


O tempo foi passando quando de repente não sei dizer o porquê direito me deu uma vontade de ser mãe (bateu o instinto Materno), eu já estava casada há quase 10 anos quando isso aconteceu, comecei a tentar engravidar, na época com uns 140 e poucos quilos, depois de quase 2 anos tentando frustrada por nem isso eu conseguir adivinhem...... engordei mais ainda.

Desisti de engravidar em dezembro de 2006 como todo o conto sim eu engravidei, descobri somente no fim do mês de Janeiro de 2007.Minha gravidez foi de auto risco(mas essa parte eu conto em outro momento) minha filha Isabely nasceu em Agosto de 2007.

Quando Isabely tinha 6 meses dei entrada no Programa que temos o Orgulho de ter em Joinville a OBESIMOR (falarei muito dela ainda) fui decidida em fazer a Cirurgia Bariátrica por mim e pela minha filha, pois ela só tinha 6 meses e eu quase não dava mais conta de carregar ele no meu colo, pois eu estava tão obesa que mau dava conta de mim mesma, ai eu pensei  meu Deus e quando ela quiser brincar o que vou falar pra ela, filhinha a mamãe não pode sentar no chão pra brincar pois a mamãe não consegue nem sentar e muito menos levantar ,entrei em desespero , ficava só pensando como seria a vida dela e a minha, eu escondia isso de todos, do meu marido que sempre esteve ao meu lado das minhas irmãs e amigos, pra todos mostrava outra coisa, outra Adriana, que no fundo só eu sabia que não existia.

Ai me decidi e comecei no programa da OBESIMOR.Fui atrás de todos os documentos que a OBESIMOR me pedia, se não aparecia lá eu ligava; pois uma sabia pessoa uma vez disse e eu nunca mais esqueço: QUEM NÃO É VISTO NÃO É LEMBRADO. E eu levei isso ao pé da letra, resultado em 5 meses marcaram minha cirurgia tive quase um troço quando eu fui levar os exames para meu medico na segunda dia 07/07/2008 e ele disse e ai Adriana você esta realmente preparada para fazer a Cirurgia? É logico que eu prontamente respondi sim, ele disse: ok; então vamos marcar para quinta. Ai eu disse: na próxima semana? Ele disse: não quinta agora dia 10/07/2008. Gelei mas nunca me passou na cabeça em dizer que não. Corri com o pouco a que faltava, cheguei em casa sem nem poder acreditar, minha família ficou muito preocupada, pois eu fui a primeira a fazer a Cirurgia Bariátrica ( fora eu mais 6 da minha família já fizeram) então lá fui eu.Minha irmã Eliane ficou com minha filha Isabely que na época tinha só 9 meses isso mesmo, só 9 meses. Teve pessoas que me recriminaram por eu querer fazer uma cirurgia desse porte correndo risco de vida sendo que eu tinha um bebe pra cuidar, recriminaram meu marido por ele deixar. Mas lá fui eu no dia 9/07/2008 me internar no Hospital Regional, meu marido MARAVILHOSO sempre ao meu lado, chegamos no Hospital Regional por volta da 9 da manha .............................................. Continuo depois

Revista Veja sobre Emagrecimento

Emagrecimento

Mulheres que trabalham durante muitas horas engordam mais, diz estudo

Mulher pesando balança
Peso a mais: quanto mais horas uma mulher trabalha, maior o risco de engordar (Creatas)
Mulheres adultas que trabalham durante muitas horas seguidas têm mais chances de engordar e de apresentar doenças associadas ao excesso de peso, concluiu uma nova pesquisa feita na Universidade Monash, em Melbourne, na Austrália. Segundo o estudo, publicado no periódico International Journal of Obesity, o maior risco é apresentado por aquelas cuja jornada de trabalho é de ao menos 35 horas por semana.
Ao todo, participaram da pesquisa 9.276 mulheres entre 40 e 50 anos de idade que estavam inscritas no Estudo Longitudinal Australiano sobre Saúde da Mulher. Após dois anos, 55% das participantes haviam engordado — em média, elas ganharam 1,5% do peso inicial.


 Mulheres que têm trabalho exaustivo tendem a comer mais e descontroladamente

Stress no trabalho aumenta em até 70% risco de problemas cardiovasculares em mulheres

Os autores concluíram que o fato de estar empregada já é um fator de risco para um maior ganho de peso entre mulheres dessa faixa-etária. Além disso, eles indicaram que aquelas que trabalhavam por ao menos 49 horas por semana eram também mais propensas a fumar, consumir bebida alcoólica e a praticar pouca ou nenhuma atividade física — sugerindo uma forte associação entre horas de trabalho e estilo de vida sedentário. Para a coordenadora da pesquisa, Nocole Au, esses resultados devem incentivar novas políticas públicas que busquem reduzir a jornada de trabalho da mulher, assim como aumentar a prática de exercícios físicos, a fim de melhorar a saúde daquelas com mais de 40 anos.

Emagrecimento

Mesmo modesta, perda de peso já surte benefícios duradouros à saúde

Efeitos positivos, de acordo com pesquisa, podem durar por até dez anos mesmo se indivíduo voltar a engordar depois

Dieta
Segundo estudo, obesos que emagrecem, mesmo que pouco, já se beneficiam a longo prazo (Hemera Technologies/Thinkstock)
Pessoas com obesidade ou sobrepeso que emagrecem de maneira modesta já podem obter benefícios à saúde ao longo de uma década, mesmo se recuperarem esse peso mais tarde. Esses efeitos positivos incluem, por exemplo, a redução do risco de diabetes tipo 2 e de hipertensão e a melhora dos sintomas de apneia do sono. Essas conclusões fazem parte de um estudo apresentado no 120ª Convenção Anual da Associação Americana de Psicologia, que será realizada até este domingo na cidade de Orlando, na Flórida.
Pesquisadores da Universidade Brown, nos Estados Unidos, se basearam nos dados de 3.000 pessoas inscritas no Programa Nacional de Prevenção de Diabetes, um estudo que incentivou pacientes com a doença a mudarem seus hábitos alimentares e estilo de vida para atenuar os sintomas do problema. De acordo com o estudo, os indivíduos que perderam uma média de 6,5 quilos apresentaram um risco 58% menor de desenvolver diabetes tipo 2 em relação àqueles que mantiveram o peso. Esse benefício permaneceu o mesmo ao longo dos dez anos seguintes do emagrecimento e não se alterou mesmo quando o participante recuperou o peso que havia perdido.
Além disso, as pessoas que reduziram seu peso corporal em 10% apresentaram uma melhora a longo prazo nos sintomas relacionados a problemas do sono, como a apneia do sono ou a insônia, e nos níveis de pressão sanguínea. A taxa de mortalidade também diminuiu com essa perda de peso. “Estamos tentando mostrar que as mudanças de comportamento e de hábitos alimentares não só tornam os indivíduos mais saudáveis em termos de redução do risco de doenças cardíacas, por exemplo, mas também fazem com que eles vivam por mais tempo”, afirmou Rena Wing, que coordenou a pesquisa.
Falta de consciência — Uma pesquisa feita recentemente na Universidade de Washington, também nos Estados Unidos, apontou para um problema que atinge a maioria das pessoas com excesso de peso e que pode estar associado ao aumento das taxas de obesidade ao redor do mundo. De acordo com o estudo, a maioria das pessoas não tem consciência da quantidade de peso que ganha ou perde. O trabalho, publicado neste mês no periódico Preventive Medicine, se baseou nos dados de mais de 700.000 indivíduos maiores do que 18 anos e ainda revelou que grande parte dos entrevistados que havia engordado em um período de um ano relatou acreditar ter emagrecido. Para Catherine Wetmore, que coordenou a pesquisa, essas conclusões são alarmantes, uma vez que a autoconsciência do peso corporal é essencial para a redução da obesidade a longo prazo.

Obesidade em Foco na Revista VEJA

Revista Veja Obesidade

Jovens com peso normal que se consideram gordos são mais propensos a se tornarem obesos

Stress e má alimentação provocados pela busca do corpo ideal podem influenciar no ganho de peso ao longo da vida

Pessoa se pesa em balança
Adolescentes: quem acredita que está acima do peso, mesmo não estando, é mais propenso a se tornar obeso (Thinkstock)
Segundo uma pesquisa feita na Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, jovens que se acham gordos mesmo tendo peso normal apresentam um maior risco de se tornarem, de fato, obesos ao longo da vida. Para os autores do estudo, o stress psicológico que acompanha a frustração de um adolescente magro que não considera seu corpo dentro do peso ideal pode ser uma das explicações para essa associação. Além disso, hábitos alimentares inadequados na busca pelo emagrecimento, como pular refeições, também foram apontados como um dos culpados. A pesquisa foi publicada no periódico Journal of Obesity.

Calcule seu IMC

Calcule seu IMC clique aqui.

Obesidade Mórbida e seus riscos

A Obesidade mórbida ocorre quando o peso de uma pessoa ultrapassa o valor 40 no índice de massa corporal - (IMC). De acordo com o "National Institutes of Health (NIH)" - Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, um aumento de 20% ou mais acima de seu peso corporal ideal significa que o excesso de peso tornou-se um risco para a saúde.
Essa sou Eu antes da Cirurgia.....

 IMC - Faça o calculo você mesmo clicando aqui:

A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é: IMC = peso / (altura)².
Tabela do IMC:

ClassificaçãoValores no IMC
Abaixo do pesoAbaixo de 18,5
Sobrepeso25,0 - 29,9
Obesidade Grau I30,0 - 34,9
Obesidade Grau II (severa)35,0 - 39,9
Obesidade Grau III (mórbida)40,0 e acima
Os riscos à saúde em pacientes Obesos são:
  • Desenvolver Diabetes Mellitus tipo II;
  • Problemas cardiacos;
  • Dislipidemias;
  • DA [Doença Arterial, cuja mais comum é a Coronariana(DAC)], com risco de desenvolver para IAM (Infarto Agudo do Miocárdio), ou AVE (Acidente Vascular Encefálico) isquêmico;
  • Trombose Venosa com isquemia e necrose principalmente de partes distais do corpo, como pés;
  • Hipertensão Arterial;
  • Problemas Articulares (Joelhos e Coluna Lombar); e
  • Depressão
  • Tidp

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cirurgia Bariátrica


Olá, sou de uma família maravilhosa, porém com um Grave problema: OBESIDADE MORBIDA, eu fui a 1° de já sete Operados na mesma família, a exatamente 4 anos e 29 dias fiz a tão sonhada Cirurgia Bariátrica ou como muitos chamam Redução do Estomago. Com certeza minha vida mudou completamente após a Cirurgia... Mas como uma sábia pessoa uma vez disse¨ NÃO É MÁGICA¨ após a cirurgia seus problemas não irão desaparecer, a vida continua... E é por esses motivos que irei passar um pouco da minha historia e do que eu já passei antes da cirurgia, depois e atualmente... Espero de alguma forma poder contribuir e ajudar aos que já passaram ou que vão passar por essa transformação de VIDA...

                         Muito prazer eu sou Adriana Biz 35 anos e muito Felizzzzz!!!!!